Foto: Renan Mattos/arquivo
O plantio de soja foi paralisado na região de Santa Maria, com as lavouras estabelecidas apresentando falhas na linha de plantas e sendo necessário o replantio em algumas delas. As informações foram divulgadas no mais recente Informativo Conjuntural divulgado pela Emater. A falta de chuvas também faz com que perdas sigam sendo acumuladas nos cultivos de milho.
De acordo com os dados divulgados, essa planta também está com o desenvolvimento paralisado, com aumento de murchamento de folhas, do caule, das espigas e dos grãos, com acelerada senescência de folhas. Tudo em função da prolongação do período seco, aliado ao calor intenso durante os dias e à baixa umidade do ar.
A redução do tamanho das espigas, do número e do tamanho dos grãos, na emissão das espigas e inviabilização do pólen e morte das plantas são efeito dos danos provocados pela seca. Nesse contexto, os cultivos com danos irreversíveis são eliminados pelos produtores ou são destinados à confecção de silagem para alimentação animal.
Já nas lavouras destinas à silagem, o milho está sendo colhido e ensilado antes do ponto ideal de corte a fim de aproveitar a massa verde ainda existente. O estado fitossanitário das plantas não apresenta problemas expressivos. A escassez hídrica associada à temperaturas elevadas durante o dia fazem com que, na cultura do feijão de primeira safra, a qualidade do produto começa a ficar comprometida.
Em compensação, esse tempo seco com temperaturas elevadas e alta taxa de luminosidade favorece o cultivo de arroz, que está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. Na Quarta Colônia, há um avanço significativo de cultivo pré-germinado, em um ambiente em que a sistematização das lavouras abrange quase a totalidade das áreas de cultivo.